A moça sem saco disse que teria uma visita à casa às três da tarde e como ele tinha tempo resolveu conhecer o imóvel. Pegou o ônibus, observou ao seu redor, precaução de quem busca uma vizinhança boa, tirando o bar tocando forró, para ela a área estava aprovada, agora só faltava a casa.
Tocou a campainha e aguardou alguém responder a seu chamado.
- Boa tarde – disse educadamente para seus “concorrentes”, obteve resposta de dois que ali estavam.
- E ai, gostou da casa? – perguntou um rapaz ao entrar no quarto vazio.
- Gostei – respondeu sorridente, afinal realmente tinha gostado.
- Eu também gostei, é barata, arejada e perto do centro.
- Verdade – começou a se dirigir para a saída.
- Vai embora? – perguntou o concorrente.
- Sim.
- Vou também, antes eu vou pegar uma ficha com o rapazinho da imobiliária.
- Também.
- Vai querer mesmo essa casa?
- Vou – respondeu somente para afrontar o agora inimigo – eu gostei da casa e vou alugá-la com certeza.
- Você merece algo melhor não acha?
- Não!
- Não?
- Não e, desculpa, mas eu não preciso ficar te dando satisfação, boa sorte.
Afastou-se e começou a andar lendo a lista de documentos necessários, parou quando sentiu um baque na cabeça, era uma pedra, ao instintivamente pôr a mão na cabeça e virar, a ultima coisa que viu foi um pedaço de ferro vindo em sua direção e o rosto transtornado de seu rival.
Tocou a campainha e aguardou alguém responder a seu chamado.
- Boa tarde – disse educadamente para seus “concorrentes”, obteve resposta de dois que ali estavam.
- E ai, gostou da casa? – perguntou um rapaz ao entrar no quarto vazio.
- Gostei – respondeu sorridente, afinal realmente tinha gostado.
- Eu também gostei, é barata, arejada e perto do centro.
- Verdade – começou a se dirigir para a saída.
- Vai embora? – perguntou o concorrente.
- Sim.
- Vou também, antes eu vou pegar uma ficha com o rapazinho da imobiliária.
- Também.
- Vai querer mesmo essa casa?
- Vou – respondeu somente para afrontar o agora inimigo – eu gostei da casa e vou alugá-la com certeza.
- Você merece algo melhor não acha?
- Não!
- Não?
- Não e, desculpa, mas eu não preciso ficar te dando satisfação, boa sorte.
Afastou-se e começou a andar lendo a lista de documentos necessários, parou quando sentiu um baque na cabeça, era uma pedra, ao instintivamente pôr a mão na cabeça e virar, a ultima coisa que viu foi um pedaço de ferro vindo em sua direção e o rosto transtornado de seu rival.

Nossa gostei demais desse conto, muito legal, parabéns você escreve muito bem, só não gostei do desfecho meio sombrio.