12.6.10

O inquisidor e a bruxa - parte 3 de 6

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  Finalmente cheguei ao meu destino, o lugar era pobre pessoas vestindo trapos e me olhando com olhar de cobiça, as árvores do local eram bem grandes e estavam em fileiras formando um corredor para a entrada o cheiro era insuportável e a imundice era sem igual. Cheguei à igreja, e logo ao entrar soube que um padre tinha se rendido ao prazer da carne com uma miserável do local, um homem que sempre serviu a Deus não poderia Ter feito isso por vontade própria e sim delubriado por um demônio em corpo de mulher, uma herege ou bruxa talvez. Foi inocentado e teve de pagar uma penitência, se chicoteando cinqüenta vezes, eu queria saber quem era a mulher e resolvi perguntar ao padre como ela era, ele me respondeu que não se recordava, pois estava escuro.
 Já estou aqui há dois dias e não consegui nada de concreto sobre essa tal mulher, resolvi esquece-la por uns momentos e conhecer o lugar, apesar da imundice havia locais bonitos, as montanhas ao redor do local estavam cobertas de grama e o riacho que corria por dentro do vilarejo, por incrível que pareça se mantinha límpido, resolvi parar um pouco para descansar e me refrescar sentado numa pedra olhava para o nada pensando no que havia acontecido com minha mãe e o que ela e os habitantes daquele local me falaram, meu pensamento foi interrompido por uma criança que estava chorando insistentemente, iria acudi-la, porém uma mulher apareceu e a pegou no colo, provavelmente era sua mãe, pois a criança parou de chorar no mesmo momento. Ela era muito bela, alta, cabelos longos negros, olhos claros, um corpo esguio, era muito bela e apesar de suas roupas maltrapilhas percebia-se sua beleza.
 Aproximei-me dela e lhe dei bom dia, me respondeu rapidamente e perguntou-me se eu era novo no lugar respondi que sim e lhe disse que era o inquisidor, ela não teve nenhuma reação quando eu disse quem era apenas se virou e disse que estava com pressa e sumiu por entre as árvores. Voltei para a igreja e lá após as missas e as obrigações. Resolvi ler no meu aposento, ao abrir a porta me deparei com uma criança, à mesma que vi no riacho, me assustei e ela acabou fugindo de mim pelo corredor, tentei pega-la, porém não tive sucesso. Estava cansado da corrida que fiz e resolvi beber água e já como não tinha mais água onde eu estava fui até a fonte da igreja e ao chegar lá me deparei com a mulher e a criança novamente, perplexo e confuso fui a sua direção e lhe perguntei o que estava fazendo lá num local apenas para padres, ela me respondeu que nossos destinos estavam traçados e que nem Deus nem o demônio poderiam interferir e sumiu novamente por uma entrada da igreja

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